Conheci a Olivia no canal do #ubuntu-br na freenode, acabei conhecendo o trabalho dela e comprei o Livro Operação P-2 que é muito bom.

Curiosidade sobre a Olivia e seus livros é que eles são/foram escritos no Ubuntu! Espero poder ir ao lançamento e ter o meu expemplar assinado e espero encontrar vocês lá.

Convite: lançamento do SEGUNDA MÃO

Foto por Brian_Brooks

Como todo geek, cada lançamento de gadget é uma tentação, sempre queremos ter em nossas mãos todas as novidades.
Os e-readers agora estão em alta, cada dia sai uma nova versão, disputas entre e-readers e tablets e o tão falado possível fim do livro de papel.

Dentre todos os e-readers, na crista da onda está o Kindle da Amazon. Já tive inúmeras oportunidades de ter um em minhas mãos e a oportunidade de comprar um, mas consegui resistir à tentação e seguir minha filosofia de comprar somente o que realmente preciso.

Para definir algo como necessário para mim, eu tive que me fazer a seguinte pergunta: Para que eu precisaria de kindle?

Quem me conhece sabe que sou um apreciador da leitura. Meus avós maternos com quem convivi bastante na minha infância, não chegaram a fazer/completar o segundo grau, mas valorizavam muito o estudo, e meu pais apesar de não terem curso superior*, gostavam muito de ler e valorizavam bastante a leitura, assim fui criado em meio a uma biblioteca bem vasta e rica, com coleções da Barça, La Rousse, romances, cronicas e tudo mais que você possa imaginar.

Passei boa parte da minha infância e juventude lendo esses livros, e quando eu já tinha lido todos eu comecei a frequentar bibliotecas publicas e da escola. Assim, adquiri o habito da leitura e o apreço por livros, aprendi a apreciar cada passagem de paginas e sentir o cheiro de um livro novo ou o cheiro dos livros antigos de paginas amareladas!

A ideia não era aprender novidades, era conhecer aquilo que já era conhecido e bem documentado, era conhecer o mundo que existiu e existe, e assim entender um pouco do que virá. Era poder me perder nos romances, nas cronicas, nas fabulas e nos diálogos teatrais. Eu gosto de ter o livro, passar pagina por pagina, guarda-lo na minha estante e quando eu quiser le-lo novamente, ele está ali ao meu alcance. Seguir coleções, adquirir trilogias, ler a orelha do livro… ou seja, existe todo um ritual que cerca a leitura.

Mas, eu também gosto da liberdade de saber que depois que eu adquiro um livro ninguém poderá vir toma-lo de mim enquanto estiver lendo ou remove-lo da minha estante. Historicamente, bibliotecas sempre foram o alvo de quem queria dominar ou manipular a informação, depois que a leitura se “popularizou” todos tem versões dos livros em sua casa, o que daria muito mais trabalho excluir por completo qualquer publicação.


Com o livro digital nos formatos atuais, um livro pode sumir do mapa facilmente, a Amazon pode fazer o que ela já fez anteriormente e com um comando excluir qualquer livro, mesmo dentro do seu aparelho. Você pode ter todos os seus livros ali no seu computador no formato da amazon, mas e se a amazon acabar e seu computador perder o hd?

Então, você pode levantar a bandeira ecológica e dizer que dessa forma estávamos salvando as arvores de virarem papel. Mas você já pensou em quanta energia é gasta para manter os servers da amazon funcionando? E o seu computador para realizar o sync, ou mesmo recarregar o seu kindle?

Eu gosto da tecnologia do kindle, mas não gosto do modelo de negócios, principalmente com a diferença ínfima de preço de muitos títulos “analogicos” para os digitais. Acredito que o modelo que me agradaria bastante, seria comprar o livro de papel e poder ter uma versão digital, para leituras em momentos aleatórios, como filas, viagens e etc. Fora isso, continuo um leitor a moda antiga e espero não ser um saudosista daqui a 20 anos.

* Nota do autor: Minha mãe está prestes a se formar, não é para se orgulhar?

Como você já deve saber, ou não, eu estou morando em São Paulo, então aí vai algumas coisas interessante que notei aqui.

– Carros com farol bem baixo ou apagado a noite: aparentemente, as leis em São Paulo são diferentes, ou a policia simplesmente ignora mesmo.

– Motoqueiros não economizam buzina: eles andam buzinando o tempo todo e eu acredito que isso ajude a aumentar a tensão no transito, juntamente com o barulho ensurdecedor do escapamento das motos.

– Aqui não tem contra-cheque: quando você recebe o pagamento em São Paulo você não tem contra-cheque, mas sim holerite.

– Nota fiscal paulista: A ideia é interessante, mas é um saco ouvir toda hora “_ Nota fiscal paulista, senhor” e se a resposta for positiva ter que ditar o cpf. Mas eu não ligo, já que o governo vai me devolver um pouco de dinheiro, que já era meu, mas eu me iludo achando que estou ganhando.

– Cachorro quente com pure de batata: sim, aqui é assim!

– Pizza de calabresa, só tem calabresa: Quando você pensa em pizza, na sua mente você já mentaliza massa, queijo e oregano + complemento. Aqui não, a pizza de calabresa não tem queijo.

– A melhor pizza do mundo: todos os paulistanos acreditam seriamente que eles tem a melhor pizza do mundo, ou pelo menos do Brasil. Sinto informar amigo, mas exceto por não ter queijo na pizza de calabresa, ela é igual a qualquer outra.

– Os manos, pô, as minas, pá!: Mano e mina são palavras comum no vocabulário paulistano, todo mundo aqui fala isso o tempo todo e nas partes mais inimaginaveis da frase. É bem estranho ver pessoas de idade, executivos e mulheres dizendo: ô mano!

– O ciclo do transito: Todo mundo tem carro porque usar o transporte coletivo é muito demorado, e andar de onibus é muito demorado porque tem muito transito.

– Todas a garotas/mulhers usam alianças: mulheres entre 18 e 25 anos tem como acessorio da moda aqui aliança, seja ela de prata ou de ouro, na mão esquerda ou na direita, e isso não se aplica no lado masculino. Ou seja, algo está errado!

– Por ultimo e não menos importante, existem muitas ruas com meu nome aqui, inclusive a rua lateral ao escritório do Google e que ilustra esse post. Aparentemente, os paulistanos me amam =)